Com mais de 30% das estruturas da cidade totalmente destruídas, os cerca de 50 mil habitantes de Joplin, no Missouri, tentam se reerguer, ao mesmo tempo em que o número de vítimas do tornado mais devastador dos Estados Unidos em quase 60 anos não para de subir. Há 117 mortes confirmadas, e nesta terça-feira os bombeiros estimaram em 1.500 a quantidade de desaparecidos.
O tornado atravessou Joplin por quase 10 quilômetros e, com a destruição, deixou a cidade com praticamente todas as comunicações cortadas. Isso, apostam os bombeiros, pode ser a razão de tantas pessoas dadas como desaparecidas, mas as buscas continuam - mesmo que as condições climáticas prometam não dar trégua.
O serviço meteorológico americano previu ainda para esta terça-feira a chegada de mais tempestades no Missouri, que desde domingo, dia da passagem do tornado, vinha enfrentando um momento de relativa trégua.
"Nós estamos esperando tempestades violentas no Kansas e em Oklahoma, e há o risco de que tornados passem de novo por Joplin. É uma área muito propícia a ter grandes tornados", disse Doug Cramer, do Serviço Nacional de Meteorologia.
Há ainda cerca de 500 pessoas feridas. O hospital St. John ficou seriamente danificado. Equipamentos de raio-X foram encontrados há mais de 100 quilômetros do local e alas foram incendiadas com a passagem da tormenta.
Com ventos superiores a 300 quilômetros por hora, o tornado de Joplin foi, de acordo com o serviço meteorológico americano, um dos 68 que passaram pelo meio-oeste dos EUA no fim de semana. A única cidade além de Joplin em que há confirmação de vítimas é Minneapolis (Minnesota), onde uma pessoa morreu.
Fonte:
http://diariodepernambuco.com.br/nota.asp?materia=20110524180918
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