Bombeiros estavam no quartel desde sexta à noite em protesto por aumento.
Invasão aconteceu no sábado pela manhã pelo Bope e Batalhão de Choque.
Após uma noite inteira de negociações para que os cerca de dois mil bombeiros deixassem o quartel Central do Corpo de Bombeiros, no Centro do Rio, tomado na noite de sexta-feira (3) em protesto por aumento de salários, a tropa de Choque da Polícia Militar e também policiais do Bope invadiram o quartel por volta de 6h10 da manhã deste sábado (4).
Veja imagens do momento da invasão clicando aqui
Os policiais usaram bombas de efeito moral e bombás de gás lacrimogêneo. Pelo menos duas crianças sofreram intoxicação devido ao gás e dois adultos tiveram ferimentos leves na cabeça, por conta das bombas de efeito moral que foram lançadas pelo Bope.
Governador
O governador do Rio, Sérgio Cabral, está reunido na manhã deste sábado (4) com o vice-governador, Luiz Fernando Pezão e o secretário de segurança de pública, José Mariano Beltrame, entre outras autoridades, após a prisão dos manifestantes que invadiram o quartel.
Após a reunião, Cabral deve dar uma coletiva à imprensa falando da crise na corporação que já dura mais de dois meses.
Os bombeiros que foram presos começaram a ser levados do quartel Central às 8h deste sábado. Eles foram levados para o Batalhão de Choque da PM, também no Centro do Rio. A PM irá fazer uma triagem com os bombeiros.
Reivindicações
O Cabo Benevenuto Daciolo, porta-voz do movimento, explicou que entre as reivindicações estão piso salarial líquido no valor de R$ 2 mil e vale-transporte.
“Nós temos o pior salário da categoria no país, que é de R$ 950. Estamos há dois meses tentando negociar com o governo, mas até agora não obtivemos resposta. Nosso movimento é de paz e estamos em busca da dignidade. Não vamos recuar até que haja uma solução. Queremos um acordo, queremos que o governador se pronuncie”, disse o porta-voz.
O comandante do Batalhão de Choque, coronel Waldir Soares, sofreu fratura em uma das mãos e teve o joelho lesionado durante a invasão dos manifestantes. As informações foram confirmadas pela Polícia Militar (PM). Segundo a PM, ainda não há informações sobre quem seja o responsável pelas agressões.
Após a invasão e durante a madrugada, os manifestantes se alimentaram com o estoque de comida da cozinha do quartel. Eles consumiram pães, queijos, frutas e sucos.
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Os policiais usaram bombas de efeito moral e bombás de gás lacrimogêneo. Pelo menos duas crianças sofreram intoxicação devido ao gás e dois adultos tiveram ferimentos leves na cabeça, por conta das bombas de efeito moral que foram lançadas pelo Bope.
Governador
O governador do Rio, Sérgio Cabral, está reunido na manhã deste sábado (4) com o vice-governador, Luiz Fernando Pezão e o secretário de segurança de pública, José Mariano Beltrame, entre outras autoridades, após a prisão dos manifestantes que invadiram o quartel.
Após a reunião, Cabral deve dar uma coletiva à imprensa falando da crise na corporação que já dura mais de dois meses.
Os bombeiros que foram presos começaram a ser levados do quartel Central às 8h deste sábado. Eles foram levados para o Batalhão de Choque da PM, também no Centro do Rio. A PM irá fazer uma triagem com os bombeiros.
Reivindicações
O Cabo Benevenuto Daciolo, porta-voz do movimento, explicou que entre as reivindicações estão piso salarial líquido no valor de R$ 2 mil e vale-transporte.
“Nós temos o pior salário da categoria no país, que é de R$ 950. Estamos há dois meses tentando negociar com o governo, mas até agora não obtivemos resposta. Nosso movimento é de paz e estamos em busca da dignidade. Não vamos recuar até que haja uma solução. Queremos um acordo, queremos que o governador se pronuncie”, disse o porta-voz.
O comandante do Batalhão de Choque, coronel Waldir Soares, sofreu fratura em uma das mãos e teve o joelho lesionado durante a invasão dos manifestantes. As informações foram confirmadas pela Polícia Militar (PM). Segundo a PM, ainda não há informações sobre quem seja o responsável pelas agressões.
Após a invasão e durante a madrugada, os manifestantes se alimentaram com o estoque de comida da cozinha do quartel. Eles consumiram pães, queijos, frutas e sucos.
Negociação dentro do Quartel Central dos bombeiros (Foto: Rodrigo Vianna/G1)
Fonte:
http://g1.globo.com/rio-de-janeiro/noticia/2011/06/veja-imagens-da-invasao-pela-policia-do-quartel-tomado-por-bombeiros-no-rio.html
Um comentário:
Por que o ato dos bombeiros cria um precedente perigoso
Os bombeiros assim como qualquer categoria têm o direito de pedir melhoria salarial, ocorre que por servirem junto com a PM, sob regime militar, lhes é vetado o direto à greve. Nos últimos dias o que tenho visto no Rio é um circo. Uma categoria que vem sendo “doutrinada” por políticos faz meses, chega ao ponto de rasgar sua lei militar, invadir um quartel, ocupar e inutilizar viaturas.
Ora, isso é inadmissível em um estado de direito. Imaginemos se médicos decidem fazer greve, invadir hospitais, furar pneu das ambulâncias e trancar as portas; E se um dia policiais em greve ocuparem os presídios e ameaçarem soltar os presos? Não obstante, teríamos ainda a possibilidade de Soldados do exército em greve, colocarem tanques para obstruir vias. Pergunto: Onde a sociedade vai parar? É esse o precedente que a sociedade deseja abrir com os bombeiros?
Para que não corramos esse risco há uma legislação militar que rege as FFA, Bombeiros e a PM. Independente de qualquer pleito salarial, ela tem de ser respeitada. No momento em que a sociedade permitir que essa lei seja ignorada, estará pondo em risco sua própria ordem.
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