Em 1986 a Copa do Mundo seria disputada na Colômbia.
Mas não foi.
Sem condições de realizá-la, no local, a FIFA substituiu, um ano antes, o país sede.
E o Mundial acabou sendo realizado no México.
O Brasil corre o mesmo risco.
Se não desfalcar os cofres públicos – como era previsto – o vexame será inevitável.
Confira o motivo neste ótimo artigo de Cesar Maia.
Na reta final de 2014
Por CESAR MAIA
1. A Copa do Mundo de 2014 começa, na verdade, em 2013.
É assim que a FIFA checa se os estádios prometidos estão prontos.
Por isso a Copa das Confederações em junho do ano anterior a Copa do Mundo, no caso junho de 2013.
2. No Brasil, 9 novos estádios serão construídos e três reconstruídos, mantendo seus cascos: Maracanã, Mineirão e Morumbi.
Os orçamentos desses 12 estádios oscilam entre 400 e 500 milhões de reais, cada, com duas ou três exceções das cidades brasileiras que receberão a primeira fase eliminatória, onde custarão mais de 300 milhões de reais.
3. O Estádio Olímpico João Havelange -com tecnologia de cobertura sofisticada semelhante ao estádio do Benfica- custou (excluindo obras de urbanização do entorno, integradas) 320 milhões de reais.
É um estádio para 45 mil expectadores, com previsão de expansão para 65 mil atrás das balizas, com mais 20 milhões de reais.
Será usado para a atividade central dos JJOO: o Atletismo.
Portanto, 340 milhões de reais.
Sua obra levou 3 anos e meio em função de galpões da RFF tombados e uma adutora de água que atravessava a área.
E era uma obra com data certa para terminar: 3 meses antes do PAN-2007.
E assim foi.
4. Portanto, o prazo previsto para a construção ou retrofit de um estádio, se tudo der certo, são 3 anos.
Para entregar os estádios da Copa, 3 meses antes da Copa das Confederações, estes deverão estar prontos em março de 2013.
Fonte:
A Copa do Mundo 2014 está chegando! O Brasil inicia festejos, vibra a alegria de sediar um grande evento esportivo, e demonstra sua força econômico-social desenvolvimentista para o mundo. Mais que isso, enche nosso peito a desafiar a própria morte, em defesa das cores da pátria amada, idolatrada... Salve, salve a seleção canarinho!
Ufanismo meteórico nem precisa ser comentado. O que precisamos, e queremos discutir é o processo de atropelamento em nome dos mega eventos esportivos. Em especial, no caso da Copa do Mundo 2014.
Além das notórias remoções forçadas sem indenização justa e imediata, além dos despejos e desapropriações ilegais, além da disfunção público-social de boa parte da obras abarcadas pelos mega eventos, além de tudo isso, temos a crescente elitização do futebol com a flagrante exclusão do povo nos estádios brasileiros.
Fala-se aqui, sem receio de qualquer comentário científico, de uma evidente remoção forçada dos torcedores graças a uma política de abuso policial intensiva garantida de legitimidade midiática pela generalização preconceituosa de que torcedor é marginal, até que se prove o contrário.
Tem-se aqui a elitização do futebol, com ingressos inacessíveis às camadas hipossuficientes de renda, e até mesmo à classe trabalhadora nem tão desfavorecida. O povo está sendo despejado dos estádios, expulso, e sua indenização injusta, embora ironicamente imediata, é assistir aos jogos pela televisão.
Tem-se aqui, uma ignorância, uma aberração, uma disfunção público-social, um desvio do comportamento estatal que deveria usar o dinheiro do povo para o bem comum, para o bem do povo.
Onde está a função público-social das reformas dos estádios de futebol?
Todos os brasileiros tem acompanhado com maior ou menor interesse, o andamento das obras e os preparativos para a Copa 2014. As notícias revelam problemas em vários locais, sejam estádios ou obras complementares, como aeroportos e obras viárias.
Ufanismo meteórico nem precisa ser comentado. O que precisamos, e queremos discutir é o processo de atropelamento em nome dos mega eventos esportivos. Em especial, no caso da Copa do Mundo 2014.
Além das notórias remoções forçadas sem indenização justa e imediata, além dos despejos e desapropriações ilegais, além da disfunção público-social de boa parte da obras abarcadas pelos mega eventos, além de tudo isso, temos a crescente elitização do futebol com a flagrante exclusão do povo nos estádios brasileiros.
Fala-se aqui, sem receio de qualquer comentário científico, de uma evidente remoção forçada dos torcedores graças a uma política de abuso policial intensiva garantida de legitimidade midiática pela generalização preconceituosa de que torcedor é marginal, até que se prove o contrário.
Tem-se aqui a elitização do futebol, com ingressos inacessíveis às camadas hipossuficientes de renda, e até mesmo à classe trabalhadora nem tão desfavorecida. O povo está sendo despejado dos estádios, expulso, e sua indenização injusta, embora ironicamente imediata, é assistir aos jogos pela televisão.
Tem-se aqui, uma ignorância, uma aberração, uma disfunção público-social, um desvio do comportamento estatal que deveria usar o dinheiro do povo para o bem comum, para o bem do povo.
Onde está a função público-social das reformas dos estádios de futebol?
Todos os brasileiros tem acompanhado com maior ou menor interesse, o andamento das obras e os preparativos para a Copa 2014. As notícias revelam problemas em vários locais, sejam estádios ou obras complementares, como aeroportos e obras viárias.
Desde o dia 30 de abril de 2007, já se sabe que nosso país será a sede da Copa em 2014. Há quase 4 anos, a CBF, o Comitê brasileiro, os governos federal, estaduais e municipais, além dos clubes envolvidos, poderiam ter começado muitas das obras que ainda hoje encontram-se atrasadas.
Segundo o Ministro dos Esportes, Orlando Silva, as obras para a Copa do Mundo no Brasil encontram-se muitas a pleno vapor.
Resta saber a qual vapor se refere o digníssimo Ministro. No entender da maioria dos brasileiros, o vapor se parece mais com aquelas locomotivas antigas, embora glamurosas, lentíssimas em comparação aos trens atuais.
Além disso o governo federal decidiu que não vai mais divulgar todos os gastos com obras e serviços contratados para a Copa do Mundo de 2014. Em ofício enviado ao Tribunal de Contas da União, o Ministério do Esporte avisou que a prestação de contas de novos contratos de valor estimado em R$ 10 bilhões vai depender da "conveniência do Poder Executivo".
Reportagem da Folha desta quinta-feira mostrou que o governo federal também pretende manter em segredo os orçamentos feitos pelos próprios órgãos da União, de Estados e municípios para as obras da Copa do Mundo de 2014 e da Olimpíada do Rio em 2016.
A decisão foi incluída de última hora no texto da medida provisória 527, que cria o RDC (Regime Diferenciado de Contratações), específico para os eventos. Com a mudança, não será possível afirmar, por exemplo, se a Copa-2014 estourou ou não o orçamento.
A decisão foi incluída de última hora no texto da medida provisória 527, que cria o RDC (Regime Diferenciado de Contratações), específico para os eventos. Com a mudança, não será possível afirmar, por exemplo, se a Copa-2014 estourou ou não o orçamento.
OU SEJA, O SUPERFATURAMENTO NUNCA SERÁ DIVULGADO.
2014, VERGONHA PARA O POVO.
Um comentário:
There is shocking news in the sports betting industry.
It's been said that any bettor needs to see this,
Watch this or stop placing bets on sports...
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